Aztecas
Aztecas
Portadores de uma forte cultura voltada ao conflito, os astecas tinham sua sociedade controlada por uma elite militar. O rei era o líder maior de todos os exércitos e exercia as principais funções políticas ao lado de outro líder destinado a criação de leis, a distribuição dos alimentos e a execução de obras públicas. Logo após essa elite política, tínhamos os militares e sacerdotes limitados à elite da sociedade asteca. Logo em seguida, tínhamos a presença de comerciantes e artesãos que definiam a classe intermediária. O comércio tinha grande importância na civilização asteca, a troca comercial geralmente envolvia gêneros agrícolas, artesanato, tecidos, papel, borracha, metais e peles. Em algumas situações, os comerciantes atuavam como espiões e, por isso, recebiam a isenção de impostos. Os camponeses ocupavam a mais baixa posição da hierarquia social asteca. Também devemos assinalar a existência de uma pequena população de escravos, obtidos por meio dos conflitos militares. A única via de ascensão acontecia por meio de algum ato de bravura executado em guerra. O soldado era prestigiado com a doação de terras, joias e roupas. A cultura e o saber dos astecas tiveram expressão nos mais diversificados campos. Assim como os maias, estabeleceram a criação de um calendário que organizava a contagem do tempo e também cunharam um sistema de escrita. Em suma, a escrita deste povo era dotada de um sistema pictórico que combinava o uso de objetos e figuras e outro hieroglífico, sistematizado por símbolos e sons. A medicina asteca não reconhecia limites e distinções para com as práticas religiosas. Curandeiros e sacerdotes integravam uma rica cultura religiosa cercada por vários dos deuses formadores de uma complexa mitologia fornecedora de sentido a vários eventos e dados da cultura asteca. Em algumas festividades, o sacrifício e o derramamento de sangue humano integravam os rituais astecas. |
História da Civilização AstecaEstamos diante de uma civilização que incorporou a arquitetura, o cálculo, a escrita, e a religião ao seu dia-a-dia. A confederação Asteca, em termos culturais, era uma degeneração de civilizações preexistentes, eles absorveram aspectos dessa cultura incorporando à sua. Teotihuacán Esta cidade Asteca apresentava um gigantesco conjunto arquitetônico, no qual se destacavam a "pirâmide do Sol" (60m de altura, 225m de lado na base quadrada, resultando em 1 milhão de metros cúbicos de terra revestida de pedra) e a "pirâmide da Lua" (42m de altura, 1600 m² na base).
A conquista do México Os Astecas acreditavam que viria um grande Deus pelo mar. Quando os espanhóis então chegaram com suas caravelas, eles achavam que eles eram Deuses. Assim, a princípio, Montezuma, o imperador asteca, ofereceu vários presentes a Hernán Cortés.
Depois, os astecas perceberam o real interesse dos espanhóis e então, juraram a seus deuses não deixar os invasores saírem com vida. Ocorreu então uma longa batalha durante dias e noites que foi responsável pela morte de várias pessoas (abaixo).
Os espanhóis uniram-se aos índios tlaxcalas (povo dominado pelos astecas), mas sofreram uma destruidora oposição. Cortés ainda pediu a paz, porém negada pelos astecas. Escasseando a pólvora e os mantimentos os espanhóis recuaram. |
A bebida dos deuses
Os astecas acreditavam que o deus Quetzalcoátil trouxera sementes de cacau do céu e as dera de presente para os seres humanos. Curiosamente. Os espanhóis chegaram à atual Vera Cruz na data marcada pelo calendário asteca como a provável do retorno de Quetzalcóatil. O povo festejou a chegada de Cortés como este retorno e Montezum II , o imperador da época, ofereceu-lhe um grande banquete. Logo após o banquete, serviu em xícaras de ouro a mistura de chocolate frio, espumante, misturado com mel, especiarias e baunilha. Dizia que quem tomasse o chocolate, teria força, vigor e também compartilharia um pouco da sabedoria do deus. |
História da Arte Asteca
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As falsas caveiras astecas
Em 1878, um crânio de quartzo de onze centímetros e quase três quilos foi oferecido ao Museu de Etnografia do Palácio do Trocadero. Tempos depois, acabou sendo adquirido pelo museu francês Quai-Branly, que nomeou a peça como “o crânio de Paris” e determinou sua origem asteca. Mais famosa ainda é a “caveira de Frederick Albert Mitchell-Hedges”, que anunciou a descoberta de uma caveira de cristal em um templo encontrado em Belize. Segundo o relato desse explorador, o curioso artefato fora encontrado por sua filha Anna, no exato dia em que a jovem completava seus 17 anos de idade. Segundo a jovem, a caveira teria o poder de repassar e concentrar o conhecimento de antigos sacerdotes que viviam na região de origem do artefato. Em suas memórias, Frederick Albert salienta que muitos daqueles que duvidaram da veracidade da descoberta morreram e que os seus reais poderes não poderiam ser revelados. Além desses dois casos, outro crânio alojado no instituto Smithsonian apresenta as maiores medidas de todas as caveiras de cristal catalogadas pelo mundo. Recebida misteriosamente pelos correios, o remetente da peça somente escreveu uma pequena carta dizendo que ele tinha sido há muito tempo adquirido na Cidade do México, na década de 1960. Diferente das outras caveiras mais conhecidas, essa possui uma coloração mais esbranquiçada. No entanto, pesquisas recentes mostram que essas peças não poderiam ser produzidas pelo tipo de instrumentação comum aos povos pré-colombianos. As caveiras de Londres e Paris teriam sido fabricadas com cristal de rocha brasileiro, na Alemanha, entre as décadas de 1860 e 1890. O emprego de instrumentos de metal e a complexidade do entalhe apresentado não podem ser correspondentes às várias características que definem as antigas culturas materiais presentes em todo o continente americano. Com relação ao afamado crânio de Mitchell, a investigação documental do cético Joe Nickell bastou para que o mito fosse completamente desbaratado. Segundo o investigador do caso, a caveira de cristal fora adquirida por quatrocentas libras de um negociador de artes chamado Sidney Burney. Assim, o mistério das caveiras de cristal nada mais é que a bela anedota de um falso brilhante.
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